sábado, 22 de maio de 2010

" Se não sarar hoje vai sarar... amanhã! "


As manhãs serão as mesmas, bem como os raios de sol que entram de manhã cedo pela minha janela me despertando dos sonhos. Vejo a imagem deles desaparecerem diante de mim, enquanto eu lamento estar de volta a minha realidade. Então esfrego os olhos, relutante, no desejo de ter aquelas imagens por mais três segundos . Tarde demais, elas se foram.

Acordo para a minha realidade e um turbilhão de sentimentos tomam contam de mim, e desejo novamente não ter despertado daquele sonho bom. Me apego a sua lembrança numa tentativa de fugir e desacreditar todas as coisas que tem me acontecido nos últimos meses. De tudo o que passou o que fica dentro de mim é um peso enorme junto do peito... guardando memórias bonitas e tristes simultâneamente.

Eu corri o tempo todo atrás de um amor, deixei meu coração voar, voltar e pousar desmedidamente, sem importar-me com as lesões do pouso, sem contar os machucados da alma. Abri as portas, e deixei que todos vissem o meu lado de dentro. Não fiz acepção de pessoas, apenas deixei-as entrar. Plantei as minhas flores em jardins alheios, e as borboletas não encontraram o caminho para me visitar. Elas ficaram perdidas em outros céus e eu perdi a glória do florescimento. O cinza cobriu o meu céu e vez enquando a tristeza vem morar em mim.

Nenhuma lágrima será suficiente para expressar a dor. O céu imita meus olhos, com uma chuva que parece até solidariedade do universo. Pus meus olhos no chão, e está difícil pintar o mundo com as minhas cores preferidas.


beijos a quem os mereça.



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segunda-feira, 17 de maio de 2010

"... Tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso..."


Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vouuu... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

Ahhh, mima eu vai!

Que seja doce!
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" Meu Deus, me dá cinco anos, me dá a mão, me cura de ser grande!!!"



AMÉM!!!
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

... minha alegria triste...



" Não, eu não quero ser medíocre não. Deus não me deu esse estômago enjoado, essa alergia encantada de vida e esse coração disparado à toa. Eu devo ser especial, eu devo ter algum talento. Não, eu não quero ser medíocre, não, eu não quero desistir, não quero optar pelo caminho mais fácil, não quero que a energia negativa me enterre."
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