segunda-feira, 19 de maio de 2008

As saudades...





O dia 17 de dezembro de 2007 foi atípico. Seguiu-se a agenda de uma quinta-feira: acordei ligeiramente cedo, porém com uma preguiça extremamente devastadora. Cheguei a faculdade para participar da última aula de seminário temático do SSO da professora Reivan . Uma aula a princípio chata, mas com uma discussão que até era interessante... seguidas como de praxis de risadas fora de hora e alguns comentários sobre a elite plebéia que sentava a nossa frente! o problema foi no final.Essa não foi apenas a última aula da professora Reivan , nem apenas a última aula da faculdade. Neste dia fechamos um ciclo de quatro anos de encontros diários. Abandonamos a etapa da vida acadêmica em que caminhamos juntos, sobrando apenas o solitário TCC…agora é cada um por si. Separações como essa já haviam sido ensaiadas quando saíamos de férias ou na greve que ocorreu em 2005, mas nem de longe foi tão dolorido.
Foram quatro anos onde pessoas completamente distintas aprenderam a viver em harmonia, a respeitar diferenças e contribuir, positivamente com a construção do caráter do outro. Aprendemos, além do que as disciplinas de SSO nos propunham; aprendemos que uma pessoa, antes desconhecida pode ser o ouvinte perfeito pros teus problemas, o sorriso perfeito pra o seu sorriso, e que existem amigos sim e confidentes perfeitos até para os teus segredos mais obscuros.
Não há clausura, dor ou confinamento emocional que sobreviva ao calor humano de amizades tão incríveis. O aquário da angústia se quebra, as correntes da apreensão se derretem e permitem a entrada de um turbilhão de benéficos sentimentos. O convívio diário é uma monotonia boa, e faz um bem surpreendente. De desconhecidos nasce uma parceria nos trabalhos, que logo vira amizade, que logo vira amor, que logo se tornam fundamentais; são Sâmaras, priscilas, vivianes, Brunas ,manuellas, Izas, Laís/ ou Joseanes como vcs queiram ...nomes tão comuns mas que entram na sua vida de forma despretensiosa, e que acrescentam valores imprescindíveis no teu ser, frutos do convívio, da parceria, da cumplicidade. Então nasce uma corrente de compromisso, explicada por Exupery, que é, nada menos, que uma eterna responsabilidade com aquele que se cativa.E deixar isso de lado é tão ruim. Largar o convívio ainda não me parece palpável, ainda não caiu a ficha. O que caiu foram as lágrimas, o medo da perda, do distanciamento. Medo que os projetos de um sejam diferentes dos nossos( e assim o é) que os encontros/risos, micos/ e até bebedeiras, né meninas/alguns shows e mumu fests recheadas de fotos, sururus e vodka com poupa de uva(né Sam) vídeos, sejam extintos para sempre.
Prefiro acreditar que não. Que teremos muitas noites e dias “de risos compartilhados”, mas acredito também que sentir saudades é uma forma de ficar, de reviver o passado; emoções e sentimentos que tenho certeza que serão eternos. Que venham muitas fests no apzinho da Bru, que rolem muita farofada no SESC guaxuma. E q a Sam ainda nos desvie muitas fotos e que tomemos muitas caipiroscas feita por mim! (essa eu faço questão). Que nossos projetos se concretizem, muitos até em parceria. E que a gente continue alimentando nossa paixão pelo bom humor, solidariedade, princípios e caráter... como moças das boas famílias que somos
Porque, acima da necessidade de sucesso na carreira, existe o sucesso emocional, a felicidade ou “Saúde Plena”, que depende expressivamente nós.
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie. Mas o que dói mesmo é a tal da saudade.

Saudade de brincadeiras da infância. Saudade do gosto do doce de leite que a avó fazia. Saudade de um ente querido que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade, uma viagem, um período da vida. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.

Doem essas saudades todas. Mas a saudade que eu falo aqui hoje é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro,dos abraços , riusos, palavras. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na faculdade e ela no médico ou sei lá o que , sem se verem, mas uma sabia da outra l; Você podia ir para o a faculdade e ela ficar dormindo, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem te ver, mas sabiam-se amanhã. Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela se ela teve uma crise alérgica, ou se pagou um micão no shopping. Não saber se ela continua com o dedo podre pra namorados. Não saber se ela ainda usa aquele sapato rosa. Não saber como terminou a historia do mineirinho, como ta a vida dela em Manaus, como ta o casamento, se ela foi mesmo morar em SP. Não saber se ela ainda ta de dieta e se tem ido na academia, se ele tem ido pra todas as aulas do cursinho, e como vai no primeiro trabalho de assistente social, se ainda canta no fundo do busão , se imita a bateria ou se ainda fica vermelha quando sorrir, se ela continua dançando daquele jeito enlouquecedor quando ouve time machine, se ela continua falando a maior parte do dia ao telefone, se ela continua cantando tão mal, se ele continua loira , morena, ruiva, se ela continua com cabelos cacheados ou sem cachos, se ela continua confundindo o filme germinal com o terminal, ou se ainda se admira quando cortinas velhas e sujas são lavadas( né Manu), Enfimm... se continuam rindo nas horas erradas e mesmo assim felizes. Saudade é não saber mesmo!

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma foto, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não achar necessário saber se ela está de namorado novo, e ao mesmo tempo coçar pra saber como tudo começou ou terminou.

É não saber se ela está feliz e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...

É não querer saber se ela está mais magra, mais gorda, se ela está mais bela. Saudade é não mais saber como aquela pessoa esta todo dia, o que fez todo dia, pq sorriu ou chorou, ou pq simplesmente não fez nada, e ainda assim doer por não saber algo que para os alheios é tão insignificante.

Saudades é o que eu sinto agora e que tenho certeza que vcs também sentem E apesar de dizerem que isso é o certo, pra mim essa saudade ta muito errada... eu sinto falta hoje... e sentirei falta amanhã...
Hoje que de certa forma celebramos nossa amizade, celebramos o fato de termos nos conhecido, e d eternos vivido tão intensamente esses anos, que sem dúvida foram os mais felizes de toda minha vida!É um dia pra falar de amizade, Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis, porque concordam sempre umas com a outras e não se desgrudam. Há quem diga que as mulheres são falsas e fofoqueiras Há quem diga que as mulheres brigam, discutem, se desentendem, mas nunca deixam de ser amigas. A verdade é que é muito bom ter amigas. A cumplicidade, o carinho e a compreensão que pode acontecer entre 7 mulheres são uma das coisas mais lindas que somos capazes de alcançar. A vida nos apresenta milhares de pessoas. E cada uma delas vem cumprir um papel conosco. Todas elas ficam na nossa memória, nos nossos hábitos, nas nossas fotos, nos nossos guardados... E no meio de tudo que se sente de dor, ou de prazer. Eu tenho saudade de todas as amigas que já tive na vida, mesmo aquelas que me machucaram. E tenho saudades de mim mesma quando lembro de alguma amiga que perdi. Mais com certeza nenhuma de todas que perdi são tão especiais como vocês sentirei muito mais saudade de vocês, do contato diário, minhas verdadeiras amigas, minha grande família. Vou sentir saudades da Sam dizendo "aff veih "daquele rostinho branquinho que depois de uma bela gargalhada ou de um elogio fica vermelho em 1 segundo, daquele sorriso, daquela meiguice toda, de td aqueles xingamentos na hora de estuda, Sentirei saudades da Bruna, a fodástica, que me define como seu lado responsável e surtado de ser, das nossas neoroses, das dormidas na casa dela depois das festinhas , Da Pris dizendo pra gente “ existem não veih” “mutcho naum em”... e suas lições de komequetona que tanto nos ajudaram NE meninas!!!... e nunca esquecerei do chá de lingerie da Vivi, altos vômitos depois de muito vinho e cerveja + vodka, coitadinha da nossa amiga noivinha, e de mim e da Bruninha que passamos a noite ouvindo seus roncos e flatulências e ainda uma sessão especial de sonambulismo!!!! Saudade da Jô que não esta aki, ... mas que nos deu muitos beliscões para pararmos de chamar palavrões e dizer “ AFF VEIH”... da Manu com suas bolsas maravilhosas, e sem dúvida ninguém esquecerá a cara dela de admiração com as cortinas da sala lavadas... e sempre se esquivando de nossas fotos e vídeos surtados... bem como a cara que ela fazia qndo estávamos fazendo alguma maluquice... e da Iza tbm que nos abandonou um pouquinho... mas que nunca deixou faltar o sururu de cada festa!
E por fim sentirei saudades de mim mesma, ao lado de vcs dos momentos mais simples q passamos todas juntas q nunca vão sair do meu coração Eu sei q a partir de agora, cada uma de nos vai seguir seu rumo, seu caminho, tbm sei q existe a possibilidade de que daqui alguns anos perdemos o contato, mas espero q seja diferente, o mundo ta muito diferente, antigamente sim isso acontecia, mais agora com essa tecnologia toda, telefone, internet, msn, scrap, celular, email, espero do fundo do meu coração q possamos continuar nos falando, pq vcs não são mais 7 pessoas q eu conheci e passaram pela minha vida, vcs sao minhas amigas, minhas melhores amigas, minha segunda FAMILIA, as “Fodásticas”. Queria dizer tbm q eu nunca vou me esquecer de vcs, por mais q td aconteça, q td mude, as lembranças vão sempre estar no meu coração e espero q no de vcs tbm Sem mais o q dizer, com um aperto no coração um no na garganta, lagrimas nos olhos eu digo AMO VOCÊS!!!!
Vamos em Frente!! Mas não esqueçam de todo o amor que dispensamos umas as outras

E que a nossa loucura seja perdoada... pq uma metade nossa é amor, e a outra metade também!!