domingo, 24 de março de 2013

"Pensei em sentar na calçada da rua(...) e chorar, mas preferi entrar numa livraria, comprar um caderno lindo e anotar sonhos.

E persegui-los!

Porque eu tenho sensações tão reais de está dormindo na minha cama, e no meu quarto. E eu acordo triste e pensativa de verdade, e passo o dia a me lembrar de cada detalhe da minha casa, como quem revive lembranças inesquecíveis. O necessário corte do cordão umbilical... A casa arrumada que não é a minha, a interferência de outros gostos que não são os meus; E vejo toda essa separação como uma crueldade impiedosa. Mas permaneço aqui, com a saudade no colo, as lembranças na mente e o coração cheio de afeto: afeto pelo o que tenho e sempre vou ter; angústia por está longe, e esperança em dias melhores; Dias que farão valer a pena toda essa distância.  A saudade bate, e eu apanho, mas daí vem a esperança  e me revigora!

 E eu que sempre achei que fui feita para o mundo... 


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