quarta-feira, 17 de abril de 2013

E... quando o corpo pede um pouco mais de alma?

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Faz tempo que sinto. Tanto.
Faz tempo que preciso de paz. E sorrisos.
Em vez de paz, poderia ser abraços.
Mas aceitaria também... amor.



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domingo, 14 de abril de 2013

" (...) Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço".



Por nunca ter sido delicada, sempre foi mais fácil partir e guardar tudo na caixinha de recordações pra lembrar depois. Sempre fui embora quando senti vontade de ir. Sempre brinquei com as chegadas e partidas. Nunca me importei com quem ficava pra trás, porque a final a vida é assim... todos dias esse vai-e- vem. Um dia tudo se inverteu e comecei a ficar. Estava cansada das partidas. Resolvi ficar por inteiro, ser por inteiro; Resolvi ficar porque não me deixavam partir; Resolvi ficar porque eu não me permitia partir. Mas não adiantou muito. Ficando fui partida, e partida precisei partir, porque sou inteira demais para aceitar ser pedaços. Precisava ir, porque ficar seria olhar pro espelho e saber que por mais que a imagem estivesse lá, inteira, intacta por fora, todo o resto estaria trincado por dentro. E essas certezas machucam demais. Ironicamente eu só queria ficar. Mas agora que parti, fico o tempo todo de olhos fechados que é pra doer menos, que é pra me proteger mais, que é pra não pisar em alguma coisa e quebrar... que é pra não me quebrar, que é pra fazer dessa saudade e dessa vontade de ir embora algo positivo. Porque ao final tudo valerá apena. Eu sei.



"(...)mas, hey! Alguma coisa ficou pra trás... antigamente eu sabia exatamente o que fazer..."




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segunda-feira, 8 de abril de 2013

"E a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai!"

Porque quero muito e não quero nada. Porque ao matar a adrenalina eu morro, mas se não matar morro da mesma forma. Porque eu sempre levo um susto ao olhar pra trás e perceber como eu mudei, como eu cresci, como eu me tornei uma pessoa muito melhor do que era, e me questiono como eu pude ser tanto tempo daquele jeito. Mas ainda assim, a melancolia não sai de mim, não sai de mim, não sai! E penso que não é tédio, é cansaço. Porque correr atrás dos sonhos é competir na São Silvestre com uma perna só. E dói. Dói o asfalto quente e a garganta seca. Dói a ânsia da chegada, dói pelo caminho que falta. Dói pela incerteza da vitória. Dói querer demais. Mas ainda assim é o que dá sentido, é o que causa êxtase, é  a sombra da árvore e a água gelada no calor de 40 graus.
 Não é tristeza, não é sofrimento, não é depressão nem TPM, é uma transformação pesável. É um sentimento sem nome. É a mania de levar tudo ao extremo... que ferra tudo, ou não. Sentir demais é melancólico. Ser demais é solitário. Há coisas que não dá pra querer resolver de uma vez, é preciso aceitar, esperar pacientemente. É o velho clichê: "ter Fé em Deus, ter Fé na vida". 






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