As manhãs serão as mesmas, bem como os raios de sol que entram de manhã cedo pela minha janela me despertando dos sonhos. Vejo a imagem deles desaparecerem diante de mim, enquanto eu lamento estar de volta a minha realidade. Então esfrego os olhos, relutante, no desejo de ter aquelas imagens por mais três segundos . Tarde demais, elas se foram.
Acordo para a minha realidade e um turbilhão de sentimentos tomam contam de mim, e desejo novamente não ter despertado daquele sonho bom. Me apego a sua lembrança numa tentativa de fugir e desacreditar todas as coisas que tem me acontecido nos últimos meses. De tudo o que passou o que fica dentro de mim é um peso enorme junto do peito... guardando memórias bonitas e tristes simultâneamente.
Eu corri o tempo todo atrás de um amor, deixei meu coração voar, voltar e pousar desmedidamente, sem importar-me com as lesões do pouso, sem contar os machucados da alma. Abri as portas, e deixei que todos vissem o meu lado de dentro. Não fiz acepção de pessoas, apenas deixei-as entrar. Plantei as minhas flores em jardins alheios, e as borboletas não encontraram o caminho para me visitar. Elas ficaram perdidas em outros céus e eu perdi a glória do florescimento. O cinza cobriu o meu céu e vez enquando a tristeza vem morar em mim.
Nenhuma lágrima será suficiente para expressar a dor. O céu imita meus olhos, com uma chuva que parece até solidariedade do universo. Pus meus olhos no chão, e está difícil pintar o mundo com as minhas cores preferidas.
beijos a quem os mereça.
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