segunda-feira, 8 de abril de 2013

"E a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai!"

Porque quero muito e não quero nada. Porque ao matar a adrenalina eu morro, mas se não matar morro da mesma forma. Porque eu sempre levo um susto ao olhar pra trás e perceber como eu mudei, como eu cresci, como eu me tornei uma pessoa muito melhor do que era, e me questiono como eu pude ser tanto tempo daquele jeito. Mas ainda assim, a melancolia não sai de mim, não sai de mim, não sai! E penso que não é tédio, é cansaço. Porque correr atrás dos sonhos é competir na São Silvestre com uma perna só. E dói. Dói o asfalto quente e a garganta seca. Dói a ânsia da chegada, dói pelo caminho que falta. Dói pela incerteza da vitória. Dói querer demais. Mas ainda assim é o que dá sentido, é o que causa êxtase, é  a sombra da árvore e a água gelada no calor de 40 graus.
 Não é tristeza, não é sofrimento, não é depressão nem TPM, é uma transformação pesável. É um sentimento sem nome. É a mania de levar tudo ao extremo... que ferra tudo, ou não. Sentir demais é melancólico. Ser demais é solitário. Há coisas que não dá pra querer resolver de uma vez, é preciso aceitar, esperar pacientemente. É o velho clichê: "ter Fé em Deus, ter Fé na vida". 






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