quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza".


Não, não você não sabe! Você não sabe quanta coisa eu precisei engolir pra ter você um pouco mais. Você não sabe quanto doía compreender sempre as suas atitudes, não sabe o quanto a minha mente trabalhou na busca de argumentos para justificar você e a mim mesma. Quanta coisa eu fingi não ver, quanto ciúme eu fingi não sentir, quando tudo o que eu queria era gritar, extravasar, chorar. Meu Deus, quanta explosão contida! Você não sabe das lágrimas no banheiro, das noites mal dormidas, dos pesadelos... das orações... das promessas sempre quebradas... nem das renúncias.
Eu fui o melhor que você poderia ter. E como diz a canção " não adianta me procurar em outros timbres outros risos"... quando você aprender a valorizar um grande amor, eu ja não estarei por perto.

Realmente, preciso concordar, sou boa demais para você!


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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eu queria morrer só um pouquinho...



" A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida que eu já tô ficando craque em ressurreição. Bobeou eu morrendo. Na minha extrema pulsão, na minha extrema-unção, Na minha extrema menção de acordar viva todo dia. Há dores que sinceramente eu não resolvo, sinceramente sucumbo. Há nós que não dissolvo e me torno moribundo de doer daquele corte do haver sangramento forte que vem no mesmo malote das coisas queridas, vem dentro dos amores, dentro das perdas de coisas antes possuídas dentro das alegrias havidas. Há porradas que não tem saída, há um monte de 'não era isso que eu queria'."


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terça-feira, 1 de junho de 2010

“Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas."

Tenho guardado dentro de mim tudo o que posso, pra não me perder, pra não perder mais nada nem mais ninguém. Estou fazendo meu coração de caixa, guardando todos os sentimentos. Contido, quieto, ele junta todas as lágrimas, todas as angústias, todas as tensões, e as guarda desordenadamente, como sombras que se esquivam.
Os meus pensamentos vão e voltam sem saber qual caminho seguir. Tento ultrapassar todos os sinaleiros. Em vão pego uma estrada, caminho longamente, volto. Paro, penso. Caminho em círculos. Entro na contramão. Acelero desgovernadamente entrando por ruas lotadas. Freio. Caminho errado. Volto, corro em círculos... Me escrevo, me apago, risco e rasgo. Meu disco arranhado toca no volume máximo...sempre na mesma música. No meu labirinto me perco e me acho. Me desgasto por não saber ser de menos. Eu não caibo em mim. Mas ainda assim mantenho a caixa do meu coração. Eu sou o tempo todo, mas não quero que saibam. Eu me repito por não saber ser diferente, mas isso é um segredo.

Pronto. Eu decidi que cansei.

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