terça-feira, 20 de julho de 2010

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" Não sabem quem eu sou, nem de onde vim. Só conseguem enxergar o que eu revelo. Nunca olham por baixo do pano. Se eu rio acham que estou alegre. E não sabem, que ás vezes quando eu rio com força demais, é que estou a beira do desespero."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

" Porque fé, quando não se tem, se inventa. "




Em jupiter, saturno, plutão... tão tão distante, rezando para que algo bom aconteça;uma luz, uma
saída. Sentimentos confusos me impedem de expressar o que de fato existe dentro de mim. Uma mistura de medo com necessidade de renovação. Renovar. Mudar. Mudar de vida, mudar de casa, mudar de atitude, mudar de pessoas. Sair do quentinho do cobertor e encarar os ventos e tempestades da vida.

- Sim, eu tô com medo!
-De quê?
- do futuro.






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quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza".


Não, não você não sabe! Você não sabe quanta coisa eu precisei engolir pra ter você um pouco mais. Você não sabe quanto doía compreender sempre as suas atitudes, não sabe o quanto a minha mente trabalhou na busca de argumentos para justificar você e a mim mesma. Quanta coisa eu fingi não ver, quanto ciúme eu fingi não sentir, quando tudo o que eu queria era gritar, extravasar, chorar. Meu Deus, quanta explosão contida! Você não sabe das lágrimas no banheiro, das noites mal dormidas, dos pesadelos... das orações... das promessas sempre quebradas... nem das renúncias.
Eu fui o melhor que você poderia ter. E como diz a canção " não adianta me procurar em outros timbres outros risos"... quando você aprender a valorizar um grande amor, eu ja não estarei por perto.

Realmente, preciso concordar, sou boa demais para você!


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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eu queria morrer só um pouquinho...



" A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida que eu já tô ficando craque em ressurreição. Bobeou eu morrendo. Na minha extrema pulsão, na minha extrema-unção, Na minha extrema menção de acordar viva todo dia. Há dores que sinceramente eu não resolvo, sinceramente sucumbo. Há nós que não dissolvo e me torno moribundo de doer daquele corte do haver sangramento forte que vem no mesmo malote das coisas queridas, vem dentro dos amores, dentro das perdas de coisas antes possuídas dentro das alegrias havidas. Há porradas que não tem saída, há um monte de 'não era isso que eu queria'."


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terça-feira, 1 de junho de 2010

“Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas."

Tenho guardado dentro de mim tudo o que posso, pra não me perder, pra não perder mais nada nem mais ninguém. Estou fazendo meu coração de caixa, guardando todos os sentimentos. Contido, quieto, ele junta todas as lágrimas, todas as angústias, todas as tensões, e as guarda desordenadamente, como sombras que se esquivam.
Os meus pensamentos vão e voltam sem saber qual caminho seguir. Tento ultrapassar todos os sinaleiros. Em vão pego uma estrada, caminho longamente, volto. Paro, penso. Caminho em círculos. Entro na contramão. Acelero desgovernadamente entrando por ruas lotadas. Freio. Caminho errado. Volto, corro em círculos... Me escrevo, me apago, risco e rasgo. Meu disco arranhado toca no volume máximo...sempre na mesma música. No meu labirinto me perco e me acho. Me desgasto por não saber ser de menos. Eu não caibo em mim. Mas ainda assim mantenho a caixa do meu coração. Eu sou o tempo todo, mas não quero que saibam. Eu me repito por não saber ser diferente, mas isso é um segredo.

Pronto. Eu decidi que cansei.

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sábado, 22 de maio de 2010

" Se não sarar hoje vai sarar... amanhã! "


As manhãs serão as mesmas, bem como os raios de sol que entram de manhã cedo pela minha janela me despertando dos sonhos. Vejo a imagem deles desaparecerem diante de mim, enquanto eu lamento estar de volta a minha realidade. Então esfrego os olhos, relutante, no desejo de ter aquelas imagens por mais três segundos . Tarde demais, elas se foram.

Acordo para a minha realidade e um turbilhão de sentimentos tomam contam de mim, e desejo novamente não ter despertado daquele sonho bom. Me apego a sua lembrança numa tentativa de fugir e desacreditar todas as coisas que tem me acontecido nos últimos meses. De tudo o que passou o que fica dentro de mim é um peso enorme junto do peito... guardando memórias bonitas e tristes simultâneamente.

Eu corri o tempo todo atrás de um amor, deixei meu coração voar, voltar e pousar desmedidamente, sem importar-me com as lesões do pouso, sem contar os machucados da alma. Abri as portas, e deixei que todos vissem o meu lado de dentro. Não fiz acepção de pessoas, apenas deixei-as entrar. Plantei as minhas flores em jardins alheios, e as borboletas não encontraram o caminho para me visitar. Elas ficaram perdidas em outros céus e eu perdi a glória do florescimento. O cinza cobriu o meu céu e vez enquando a tristeza vem morar em mim.

Nenhuma lágrima será suficiente para expressar a dor. O céu imita meus olhos, com uma chuva que parece até solidariedade do universo. Pus meus olhos no chão, e está difícil pintar o mundo com as minhas cores preferidas.


beijos a quem os mereça.



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segunda-feira, 17 de maio de 2010

"... Tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso..."


Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vouuu... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

Ahhh, mima eu vai!

Que seja doce!
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