sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Hoje existir me dói feito uma bofetada."

Por que não há palavras capazes de expressar o que sinto.
*
*
*
*
*
*
*
*
ps: ta chegando meu aniver.. para a felicidade geral da nação chocarei os ovos em casa.
*

domingo, 5 de setembro de 2010

Reticências... Reticências...


Nunca se sabe o que pode vir depois de uma reticência; interrogações, exclamações ou pontos finais. Uma reticencia é sempre uma surpresa. Não fecha ciclos nem é a afirmação de finalização por meio de três pontos finais.

Sou reticente por excelência. Tenho uma absurda dificuldade em colocar pontos finais quando desejo dar continuidade. Vou suprimindo algumas passagens, deixando no ar alguns sentimentos, retomando alguns parágrafos, por vezes, textos inteiros. Não me completo, não me termino, não me exponho. Deixo no ar, deixo nos três pontinhos.

O que me faz taquicárdica é o meu tormento.

As finalizações só deveriam existir para o que nos mata, não para o que nos faz viver. No entanto quando nos recusamos a fechar ciclos, e insistimos nas reticências corremos o risco de repetir situações e sentimentos.

E ... eu optei pelo risco! Que seja doce!


*

domingo, 29 de agosto de 2010

" Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas às vezes que fugi de você."

Ruídos de passos vazios, um nada. Despediram-se. Ela baixou a cabeça e seguiu seu caminho. Sua mente guardava o calor do abraço que poderia ser último, do cheiro do cabelo castanho escuro dele, e da fotografia dos olhares de ambos quando tiveram que dizer: “até qualquer dia...”

Atitudes forçadas, necessárias, e o medo das surpresas de um futuro próximo. Não era possível deixar se entranhar um no outro. Mas seria possível partir por inteiro?

- Passos lentos rumo a lugar qualquer, mãos no bolso, um canto de indiferença nos lábios... e sem olhar pra trás. Ele deixou metade de si com ela, e essa metade era um inteiro de peso incomensurável que ela não sabia se suportaria corregar. O abraço apertado que quase fez seu coração parar, congelou os olhos escuros dela numa sensação de culpa e solidariedade.


* Numa noite fria, ouvindo o barulho do mar... pés na areia molhada e coração na mão.




**


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sobre o ciúme

“Porque eu tenho pesadelos que parecem tão reais até quando você me abraça. E eu acordo triste, e brigo de verdade e passo o dia grave e dolorida como quando a gente leva um tombo no piso liso…que é só o passado. É como se eu sentisse um ciúme horroroso do meu livro predileto comprado em sebo, a dedicatória apaixonada que não é a minha, os resquícios do manuseio de outras mãos. Alguém corrompeu o trecho que eu mais gostava quando grifou à caneta algo que não pude apagar com borracha e que era tão secretamente meu. Desenhou corações onde só havia minha dor e eu discordei da interpretação alheia. E achei aquilo tudo de uma crueldade atroz. Mas permaneci com o livro no colo, cheia de um afeto confuso por ele: afeto pelo que era, angústia por já ter sido de outro alguém, e aquela sensação (imbecil) de falta de exclusividade. Eu que sempre achei que tudo é e está para o mundo.Perdoa o meu senso de autoimportância, já que não consigo perdoar o meu egoísmo.Eu sei que em alguns presentes, no embrulho, laços do passado são aproveitados. Eu só queria que eles não fossem tão vermelhos: desses que doem nos olhos e no coração.”

terça-feira, 20 de julho de 2010

...


" Não sabem quem eu sou, nem de onde vim. Só conseguem enxergar o que eu revelo. Nunca olham por baixo do pano. Se eu rio acham que estou alegre. E não sabem, que ás vezes quando eu rio com força demais, é que estou a beira do desespero."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

" Porque fé, quando não se tem, se inventa. "




Em jupiter, saturno, plutão... tão tão distante, rezando para que algo bom aconteça;uma luz, uma
saída. Sentimentos confusos me impedem de expressar o que de fato existe dentro de mim. Uma mistura de medo com necessidade de renovação. Renovar. Mudar. Mudar de vida, mudar de casa, mudar de atitude, mudar de pessoas. Sair do quentinho do cobertor e encarar os ventos e tempestades da vida.

- Sim, eu tô com medo!
-De quê?
- do futuro.






*

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza".


Não, não você não sabe! Você não sabe quanta coisa eu precisei engolir pra ter você um pouco mais. Você não sabe quanto doía compreender sempre as suas atitudes, não sabe o quanto a minha mente trabalhou na busca de argumentos para justificar você e a mim mesma. Quanta coisa eu fingi não ver, quanto ciúme eu fingi não sentir, quando tudo o que eu queria era gritar, extravasar, chorar. Meu Deus, quanta explosão contida! Você não sabe das lágrimas no banheiro, das noites mal dormidas, dos pesadelos... das orações... das promessas sempre quebradas... nem das renúncias.
Eu fui o melhor que você poderia ter. E como diz a canção " não adianta me procurar em outros timbres outros risos"... quando você aprender a valorizar um grande amor, eu ja não estarei por perto.

Realmente, preciso concordar, sou boa demais para você!


**